Complexo Industrial do SUPERPORTO DO AÇU

01/06/2011 09:27

O Complexo Industrial do Superporto do Açu é o maior empreendimento porto-indústria da América Latina e deverá movimentar, pelo menos, 350 milhões de toneladas por ano, entre exportações e importações, posicionando-se como um dos três maiores complexos portuários do mundo.

O Complexo Industrial do Superporto do Açu se estende sobre mais de 90 quilômetros cerca de 130 km² e receberá usinas siderúrgicas, pólo metal-mecânico, unidade de armazenamento e tratamento de petróleo, estaleiro, indústrias offshore, plantas de pelotização, cimenteiras e usina termoelétrica e indústrias de tecnologia da informação dois complexos siderúrgicos, duas cimenteiras, um complexo de geração de energia, uma montadora, indústrias de autopeças, um polo metalmecânico, um terminal para armazenamento e tratamento de petróleo, um polo de indústrias e serviços de apoio ao offshore e indústrias de tecnologia da informação, com um investimento conjunto de mais de US$ 40 bilhões nos seus empreendimentos e geração de cerca de 50 mil empregos na região.

Localizado no norte do estado do Rio de Janeiro e em construção desde outubro de 2007, o Superporto do Açu é composto por dois conjuntos de terminais que juntos totalizam 17 quilômetros de cais: TX1, correspondente aos terminais offshore, e TX2, um desenvolvimento do canal interno de navegação com 3,5 quilômetros de extensão com mais de 13 mil metros de cais, largura 300 metros de largura e até 18 metros de profundidade.

 


 

1 Minério de ferro
2 Pelotizadoras
3 Termelétricas
4 Pátio Logístico
5 Terminal de granéis liquídos
6 Áreas de apoio à E&P de petróleo
7 Administração
8 Comércio e lazer
9 Siderúrgica 1
10 Cimenteira 1
11 Siderúrgica 2
12 Cimenteira 2
13 Utilidades: água, gás e esgoto
14 Indústrias de cerâmica
15 Indústrias de construção civil
16 Indústria Automobilística
17 Polo Metalmecânico
18 Petróleo
19 Carvão
20 Produtos Siderúrgicos
21 Escória, gusa e granito
22 OSX


TX1

O TX1, conjunto de terminais offshore do Superporto do Açu, contará com um cais de 3.600 metros, com ponte de 3 km, que abrigará nove berços, sendo quatro dedicados ao minério de ferro e pelos quais serão movimentados até 100 milhões de toneladas de minério de ferro do produto por ano, além de cinco berços dedicados à movimentação de até 2 milhões de barris de petróleo por dia (bpd). Com profundidade de 21 metros e expansão para 26 metros, o TX1 do Superporto do Açu terá capacidade para receber navios de grande porte, como Capesize (220 mil toneladas), CHINAMAX (400 mil toneladas) e VLCC (320 mil toneladas).

A ponte de acesso de 3 mil metros de extensão, o canal dragado para 21 metros e o píer de rebocadores estão concluídos, e o foco atual está na finalização do píer de minério de ferro e na construção do quebra-mar. A obra encontra-se em estágio avançado, e o início da operação está previsto para o segundo semestre de 2012.

 


 

 

TX2

O TX2 do Superporto do Açu possui uma combinação única de características que resultam em significativas vantagens para as atividades de suporte às operações de E&P  de óleo e gás. Formado pelo desenvolvimento de um canal onshore escavado com 3,5 quilômetros de extensão, 300 metros de largura e com mais de 13 mil metros de cais, largura de 300 metros e retroárea de 80 Km² e até 18 metros de profundidade, com cerca de 8 quilômetros de cais e acesso protegido ao mar aberto, dispõe ainda de toda a infraestrutura de um complexo industrial, no qual empresas do setor poderão se instalar, se beneficiando de operações sinérgicas e de menores custos logísticos.

O TX2 permitirá a atracação de navios de granéis sólidos, produtos siderúrgicos, carvão, ferro-gusa, escória e granito, além de granéis líquidos, carga geral e veículos. Pelo cais do TX2 também passarão equipamentos e materiais destinados ao uso na exploração e produção de óleo e gás, jaquetas e módulos para unidades offshore. O TX2 oferecerá ainda uma área, de frente para o canal interno de águas abrigadas, com 1,7 milhões de metros quadrados para aluguel para empresas de apoio às atividades offshore de petróleo e gás.

 


 


Unidade de Tratamento de Petróleo (UTP)

Com localização privilegiada, a UTP do Superporto do Açu trará significativas vantagens para as atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural e processará, principalmente, o petróleo das Bacias de Campos, Espírito Santo e parte da produção do pré-sal da Bacia de Santos.

Na UTP, o petróleo bruto chega ao porto através de navios aliviadores e segue, por meio de dutos, para estocagem e tratamento em área onshore. Essas instalações permitem a consolidação de cargas de petróleo cru para exportação em eficientes navios de grande porte e a adequação das características do petróleo brasileiro ao exigente mercado internacional, reduzindo o custo do frete por tonelada e agregando valor ao produto final.

A consolidação de cargas e o blending serão realizados nos tanques com aquecimento e agitadores laterais ou nos sistemas de mistura in-line de petróleo. A UTP será capaz de remover água e sal do petróleo oriundo da produção offshore, utilizando centrífugas e dessalgadoras de alta eficiência.

 


 


Operações sinérgicas e eficiência de classe mundial

A sinergia é uma das maiores vantagens do Superporto do Açu. A integração total entre as suas atividades acelera os processos de produção e logística, reduz os custos e garante eficiência de classe mundial.

No Superporto do Açu, siderúrgicas e cimenteiras operam de forma integrada, o que resulta em ganhos significativos para as empresas que dispõem de seus serviços. O minério de ferro é recebido através de mineroduto ou ferrovia e pode seguir para exportação por meio do porto ou para as siderúrgicas instaladas no próprio complexo.

As siderúrgicas fornecerão bobinas e outros produtos para metalúrgicas no polo metalmecânico que atenderão, com perfis e outros materiais, às indústrias e prestadores de serviços situados no canal escavado que apóiam as operações de E&P de óleo e gás.

O carvão, necessário para o processo siderúrgico, chega pelo porto. O carvão e o minério são recebidos pelas siderúrgicas, transformados em aço e exportados por meio do porto. A escória, resíduo gerado pelas siderúrgicas, é utilizada como matéria-prima para as cimenteiras; estas recebem o coque através do porto e produzem o cimento que será vendido para o mercado interno. A escória excedente é exportada pelo porto.


Acesso logístico

Um moderno corredor logístico, com 43 quilômetros de comprimento e 400 metros de largura, que inclui rodovia, ferrovia, linhas de transmissão e dutovias, ligará o Superporto do Açu à cidade de Campos dos Goytacazes.

A conexão com a malha rodoviária nacional será feita através da rodovia BR-101.
Para a integração ferroviária, estão sendo estudadas duas alternativas: a Nova Linha Mineira e a Linha Litorânea. Esta já existe e será a primeira fase da ferrovia EF-354, prevista no Plano Nacional de Viação do Governo Federal.